“A Carta Educativa, assim como a Estratégia Municipal de Combate à Pobreza e Exclusão Social são dois bons exemplos de uma política pública agregadora e integrada, ao serviço da população, daí ter merecido o nosso voto favorável”, refere a bancada da Coligação PSD/CDS-PP/PPM na Assembleia Municipal de Angra do Heroísmo.

“Deste modo, e até considerando os bons projetos que têm vindo a ser desenvolvidos no concelho, faz todo o sentido que o município avance para a criação de valências de apoio à infância, em formato de projeto-piloto, para avaliar a sua eficácia e sustentabilidade, que sejam complementares às que já existem e que contribuam para uma maior fixação da população em Angra do Heroísmo”, acrescentam aqueles deputados municipais.

Segundo explicam, “Angra do Heroísmo debate-se com uma diminuição demográfica, assim como com um duplo envelhecimento da sua população, ou seja, uma perda de jovens e um ganho de idosos, sendo que essa tendência é mais nítida nas freguesias mais distantes do centro urbano, como é identificado na Carta Educativa, agora aprovada”.

Assim, e tal como identifica a Estratégia Municipal de Combate à Pobreza e Exclusão Social, “importa criar condições de atratividade e de fixação de população no concelho, através de uma rede sustentável de valências de apoio à infância, implementada de forma faseada e avaliada, rentabilizando até os edifícios escolares do município que se encontram encerrados, promovendo uma maior coesão entre todo o concelho”, consideram.

Os deputados municipais da Coligação PSD/CDS-PP/PPM lembram que a medida “já havia sido sugerida no ano anterior, aquando da discussão do Plano e Orçamento de Angra do Heroísmo para 2023, pelo que se espera que, com a aprovação destes instrumentos, possa ser uma realidade em breve. Mais, a existência de valências municipais de apoio à infância já são uma realidade noutros concelhos da Região”.

“Se existe, de facto, uma aposta na natalidade em Angra do Heroísmo, bem como projetos que apoiam famílias desde o primeiro momento de vida, o passo mais natural passa pela criação de valências de apoio à infância, em complementaridade com a intervenção já desenvolvida pelas IPSS do concelho”, concluem.